segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Lua





A Lua é o satélite natural do planeta Terra, distanciados por aproximadamente 384.405 km. Estima-se que exista um número superior a 150 Luas no Sistema Solar, somente Netuno possui treze; Saturno, quarenta e oito; e Júpiter, sessenta e duas. A maior Lua do Sistema Solar é Titãn, seu tamanho é duas vezes superior ao da lua terráquea. A nossa Lua é o único corpo celeste a receber seres humanos.

O seu diâmetro é de aproximadamente 3.500 km, por essa razão seu tamanho é 80 vezes inferior ao do planeta Terra. Ao longo da superfície lunar não são identificados gases, como nitrogênio, oxigênio ou mesmo água.

Esse corpo celeste é visto da Terra e exibe várias fases, mesmo assim expõe sempre a mesma face. O tempo gasto para realização do movimento de rotação é o mesmo para o de translação. No movimento de rotação a lua gira em torno de si mesma, sendo necessários 27 dias e 7 horas (tempo igualmente gasto para o movimento de translação - deslocamento em torno do Sol).

A face da Lua iluminada apresenta uma temperatura de aproximadamente 127°C, enquanto que a face não iluminada gira em torno de – 170°C

Ao contrário do planeta Terra, a Lua não possui atmosfera. A superfície lunar permanece ilesa por milhões de anos, exceto as crateras causadas pelas colisões de meteoritos.

A Lua interfere diretamente nas marés, em razão das águas oceânicas serem atraídas durante o deslocamento orbital desse corpo celeste.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola


Os Movimentos da Lua

Assim como a Terra, a Lua executa 2 movimentos simultâneos principais. O primeiro é o de translação, pelo qual descreve uma órbita elíptica em torno da Terra: tal movimento é também denominado de “revolução lunar”. Os 2 pontos máximos de aproximação e afastamento entre a Terra e a Lua recebem, respectivamente, os nomes de “perigeu” e “apogeu”. A Lua completa essa órbita em 27 dias, 7 horas, 43 minutos e 11,6 segundos. O segundo movimento, denominado de “rotação”, é realizado em igual intervalo de tempo e, por essa coincidência, a Lua tem sempre a mesma face voltada para a Terra, o que é ilustrado pela figura abaixo.





Fases Lunares



O aspecto da lua se modifica diariamente. Mas isso se deve tão somente a posição relativa da Lua, Terra e Sol. A cada dia o Sol ilumina a Lua sob um ângulo diferente, à medida que ela se desloca em torno da Terra. Um ciclo completo leva 29 dias e meio e se chama mês lunar, lunação, revolução sinódica ou ainda período sinódico da Lua. Em cada dia da lunação enxergamos a Lua um pouco diferente e assim podemos imaginar cerca de 30 diferentes fases da Lua – mas isso ainda não é o bastante.

Porém, na prática, geralmente apenas quatro fases lunares recebem denominações especiais: são as luas crescente, cheia, minguante e nova.

Entre duas fases iguais (duas luas novas, por exemplo) passam-se 29,5 dias. Portanto, em 1 ano temos 12,4 ciclos lunares completos. Isto significa que uma mesma fase pode acontecer no mínimo 12 e no máximo 13 vezes num único ano.




As fases crescente, cheia, minguante e nova não duram uma semana, como sugerem alguns calendários. Na verdade elas acontecem apenas num certo dia do mês e em instantes críticos que correspondem a situações geométricas muito bem definidas na posição relativa entre Sol, Terra e Lua.

No caso dos “quatros” (crescente e minguante), um observador vê a metade do disco lunar iluminado. Ou, em outras palavras, a metade do hemisfério lunar voltado para a Terra – o que por sua vez corresponde a 1/4 da superfície lunar iluminada, daí o termo.

Quando é Lua Cheia vemos o disco lunar 100% iluminado. Quando é Lua Nova não a vemos, pois não há luz solar refletida (0% de iluminação). Nos demais dias do mês a Lua não é cheia e nem nova. Ela pode estar crescendo ou minguando, mas enquanto não chegar o momento, ainda não será quarto-crescente nem quarto-minguante

Uma mesma fase lunar ocorre para o mundo todo, não importa a localização do observador. Porém, elas não são vistas da mesma forma. No hemisfério Norte o aspecto da Lua é invertido em relação ao visto por um observador no hemisfério Sul.

As Fases

Nova

É quando o hemisfério lunar voltado para a Terra não reflete nenhuma luz do Sol. Dizemos também que a Lua está em conjunção com o Sol. A Lua Nova só é visível durante os eclipses do Sol que, aliás, só acontecem quando é Lua Nova. Nessa fase, o ângulo entre Sol, Terra e Lua é praticamente zero. A Lua Nova nasce por volta das seis horas da manhã e se põe às seis da tarde. Ou seja, ela transita pelo céu durante o dia.


Crescente

Cerca de sete dias e meio depois da Lua Nova, a Lua deslocou-se 90° em relação ao Sol e está na quadratura ou primeiro quarto. É o quarto-crescente. A Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite. Seu aspecto é o de um semicírculo voltado para o Oeste. Vista do hemisfério Sul, a aparência do quarto-crescente lembra a letra “C”, de crescente. Mas no hemisfério Norte, ao contrário, a Lua crescente se parece um “D”.


Cheia

Passados 15 dias da Lua Nova, dizemos que a Lua está em oposição ao Sol. É Lua Cheia. Os raios solares incidem verticalmente sobre o nosso único satélite natural, iluminando 100% do hemisfério voltado para a Terra. O ângulo Sol-Terra-Lua agora é de 180 graus.
Curiosamente, essa é a pior ocasião para observar a Lua ao telescópio, pois a luz do Sol que incide sobre o satélite quase não produz sombra, o que dificulta o reconhecimento de crateras e outros acidentes do terreno. A Lua Cheia é visível durante toda a noite, nascendo por volta das dezoito horas e se pondo às seis da manhã. Somente numa noite de Lua Cheia pode acontecer um eclipse lunar.


Minguante

Uma nova quadratura surge quando a diferença angular é de 270°. Neste dia, o aspecto da Lua é de um semicírculo voltado para o Leste. A Lua nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia, aproximadamente. O quarto-minguante é também conhecido como quarto-decrescente e, visto do hemisfério Sul, a Lua realmente lembra uma letra “D” (de decrescente).


Eclipse Lunar

Um eclipse lunar ocorre quando a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite. Mas como se dá esta interposição?

Durante o ciclo lunar de 29,5 dias, a Lua apresenta suas fases em relação à Terra. Na fase Nova, acontece um alinhamento Sol-Lua-Terra, e o observador terrestre não pode ver a face iluminada da Lua, pois ela não está voltada para o nosso planeta. É como se o satélite estivesse "de costas" para a Terra, com a frente iluminada. A fase Cheia acontece quando a Terra toma a posição mediana do alinhamento. Alinham-se Sol-Terra-Lua e, desta forma, a face iluminada do satélite volta-se para a Terra. Todo o disco lunar fica visível e temos as belas noites de Lua Cheia.

Os eclipses lunares ocorrem sempre na fase Cheia, pois é nesta ocasião que a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua. Mas há um fato que impede de haver um eclipse lunar a cada Lua Cheia. É a inclinação da órbita lunar.





O movimento que a Lua realiza em torno da Terra e o movimento que a Terra realiza em torno do Sol, não se dão no mesmo plano. O plano de órbita lunar tem uma inclinação de 5 graus em relação ao plano de órbita da terrestre.
Estas órbitas têm dois pontos de contato: os nodos lunares. Quando a Lua, em seu movimento, alinha-se com a Terra e o Sol e está próxima aos nodos ocorrem os eclipses, pois, nestas ocasiões, os astros estão praticamente num mesmo plano e as sombras que projetam no espaço podem atingir o outro astro. Dependendo da fase lunar, veremos então ou o Sol ou a Lua eclipsados. Os eclipses solares ocorrem durante a fase Nova, e os lunares, durante a Lua Cheia.

O termo que designa o plano de órbita terrestre é eclíptica, e notamos que é próximo a este plano que podem ocorrer os eclipses. As duas palavras têm a mesma raiz grega: ekkleipsis.
Durante a Lua Cheia, quando nosso satélite está próximo a um dos nodos de sua órbita, a sombra projetada pela Terra pode atingir a Lua de três maneiras diversas, ocasionando um eclipse penumbral, parcial ou total. O eclipse total acontece quando a Lua mergulha totalmente na sombra cônica da Terra. O parcial ocorre quando apenas parte do disco lunar é eclipsado pela sombra da Terra, e o penumbral, quando apenas a penumbra terrestre atinge o satélite. Pela sua beleza, o eclipse lunar total é o mais notável dos três.





No momento em que ocorre o eclipse lunar, ele é visível em qualquer ponto da Terra que tenha a Lua acima do horizonte. Conforme o disco lunar é obscurecido pela sombra da Terra, a Lua não desaparece, mas toma diferentes tonalidades, próximas do vermelho. A coloração vermelha é resultado da luz solar refratada pela atmosfera terrestre e sua tonalidade depende, entre outros fatores, da quantidade de poeira presente na atmosfera. O astrônomo francês Danjon criou uma escala para atribuir a cada eclipse um coeficiente de brilho apresentado pela Lua na fase da totalidade. Nesta escala, que vai de zero a 4, os menores valores correspondem a um eclipse muito escuro e o maior valor ao eclipse claro, em que a Lua se apresenta vermelha ou alaranjada, com a borda da sombra brilhante.


Marés




As marés na Terra constituem um fenômeno resultante da atração gravitacional exercida pela Lua sobre a Terra e, em menor escala, da atração gravitacional exercida pelo Sol sobre a Terra.
A idéia básica da maré provocada pela Lua, por exemplo, é que a atração gravitacional sentida por cada ponto da Terra devido à Lua depende da distância do ponto à Lua. Portanto a atração gravitacional sentida no lado da Terra que está mais próximo da Lua é maior do que a sentida no centro da Terra, e a a atração gravitacional sentida no lado da Terra que está mais distante da Lua é menor do que a sentida no centro da Terra.
Em relação ao centro da Terra, um lado está sendo puxado na direção da Lua e o outro lado está sendo puxado na direção contrária. A maré do lado oposto não é causada pela rotação da Terra. Como a água flui muito facilmente, ela se "empilha" nos dois lados da Terra, que fica com um bojo de água na direção da Lua e outro na direção contrária.
Enquanto a Terra gira no seu movimento diário, o bojo de água continua sempre apontando aproximadamente na direção da Lua. Em um certo momento, um certo ponto da Terra estará embaixo da Lua e terá maré alta. Aproximadamente seis horas mais tarde (6h 12m), a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua, e ele terá maré baixa. Dali a mais seis horas e doze minutos, o mesmo ponto estará a 180° da Lua, e terá maré alta novamente. Portanto as marés acontecem duas vezes a cada 24h 48, que é a duração do dia lunar.
Se a Terra fosse totalmente coberta de água, a máxima altura da maré seria 1 m. Como a Terra não é completamente coberta de água, vários aspectos resultantes da distribuição das massas continentais contribuem para que a altura e a hora da maré variem de lugar a outro. Em algumas baías e estuários as marés chegam a atingir 10 m de altura

Os Efeitos das Fases da Lua no Cotidiano


Muito se fala sobre as fases da lua, sobre seus efeitos sobre a agricultura , a pesca , as marés e até, crenças populares sobre quando cortar o cabelo , as unhas , engravidar.
Nada é comprovado pela ciência , só o que temos certeza é a ação das marés.

Vamos aos mais falados:

PESCA

A força gravitacional exercida pela Lua sobre a Terra tem acção fundamental no movimento cíclico das marés quer dos oceanos quer dos principais cursos de água doce, influenciando indirectamente a actividade diária dos peixes. Cientificamente não está devidamente provado que a Lua exerça uma clara influência directa na pesca no que diz respeito ao comportamento dos peixes, mas uma longa experiência humana tem vindo a registar em vastas zonas do mundo diversas reacções comuns e sucessivas de muitas espécies piscícolas relativamente às várias fases lunares

Na Lua nova existe uma falta de luminosidade lunar que faz com que os peixes fiquem no fundo das águas, período neutro.
Na Lua crescente a luminosidade ainda é pequena e são pouco os peixes que sobem a superfície, período regular.
Na Lua cheia a luminosidade é intensa, fazendo com que os peixes sejam atraídos para a superfície e provocando também um aumento de seu metabolismo e portanto de seu apetite, período ótimo.
Na Lua minguante nesta fase os peixes ainda estão na parte mais rasa das águas, aproveitando o que resta da luz, período bom.

AGRICULTURA

Lua Minguante

Nesta fase é pouca a influência da lua sobre a terra. É provável que esta força seja insignificante.A energia ou força contida na terra tende a descer. Daí pensam no que os mais velhos dizem “nesta fase da lua as coisas que crescem da terra para fora minguam, e as coisas que crescem de fora para dentro vigora (raízes)”.

Na prática observando o comportamento das hortaliças, concluiu-se que nessa fase plantam-se raízes; rabanetes, beterraba, cenoura, inhame, batata, cebola de cabeça (bulbos) e outras. Isto porque a planta ao germinar, primeira força o enraizamento, demora mais a nascer, retarda um pouco o crescimento, porte menor, raízes mais desenvolvidas.
Quanto à seiva, a planta absorve menos quantidade de seiva no caule, nas folhas e nos ramos. Fase boa para tirar bambus, madeiras para construção e cabos para ferramentas, etc.
OBS: A durabilidade é maior, resiste mais ao ataque de pragas. Bom para fazer desbrota (porque a planta está menos concentrada de seiva, cicatriza mais rápidos os ferimentos e dificulta a penetração de parasitas). Faz-se a poda caso queira retardar a brotação (lembrando que podas repetitivas nessa fase da lua podem levar a planta ao enfraquecimento, e até mesmo interromper o seu ciclo de vida).
O que acontecerá se plantarmos raízes na lua forte? No caso das hortaliças, a planta vegeta muito chegando algumas a não produzirem raízes.
OBS: Em todas as fases sempre é bom você pegar o auge da lua (dois ou três dias após ter começado a fase); com exceção da minguante, que você poderá pegar a partir do quinto dia da cheia, isto porque está minguando, mas não descartando a possibilidade dela exercer pequena influência sobre a planta.
A batata – doce e a mandioca têm duas opções para o plantio:
1. Plantar na minguante as ramas da batata ou a maniva da mandioca no mesmo dia que forem colhidas.
2. Colher a ramas ou as manivas dois ou um dia antes da nova, deixar murchar a sombra e plantar a partir do segundo dia da nova.
Quando colocamos as ramas ou as manivas para murchar, elas perdem reservas (seivas) e ao plantar na lua nova elas tendem a forçar tanto o broto quanto a raiz (lei de sobrevivência).

Lua Nova

Nesta fase, ela começa exercer influência sobre a Terra, a seiva (sangue da planta) manifesta-se em maior quantidade no caule, em direção aos ramos. Nesta fase, planta-se mais couve - comum, almeirão, cebolinha, espinafre, plantas medicinais e outras.
OBS: Planta-se mais para o aproveitamento de folhas; exceto as verduras folhosas que aglomeram as folhas (o mesmo que formar cabeça) repolho, chicória, alface, couve –chinesa e outras.
Bom também para o plantio de árvores cujo objetivo é produção de madeira.

Lua Crescente

Fase em que a lua exerce influência muito boa sobre as plantas, nessa fase a seiva está presente em maior quantidade no caule, nos ramos e nas folhas.
Fase boa para plantar tomate, pimentão, jiló, quiabo, berinjela, feijão – vagem, pepino, abóbora, milho, arroz, feijão e outras, sejam frutíferas, legumes ou cereais.
Bom para se fazer enxerto, poda (para brotação rápida).
OBS: O tomate plantado nesta fase lunar produz mais, as pencas ficam mais próximas, com mais frutos; já na minguante, produz pouco; na lua nova, alonga-se a haste e as pencas distanciam mais uma das outras; na cheia, vegeta mais, menos frutos por penca com maior probabilidade de ataque de pragas.

Lua Cheia

Fase em que a influência sobre a terra chega ao ponto máximo, mas só nos primeiros dias, porque depois de sofrer efeito da minguante. No início desta fase planta-se: repolho, couve-flor, alface e outras. Além das hortaliças esta fase é ótima para o plantio de flores.
É importante frisar que nesta fase a seiva se concentra na copa da planta (ramos e folhas).

MARÉS

Na verdade, a Lua não produz esse efeito sozinha. Os movimentos de subida e descida do nível do mar - as chamadas marés - também sofrem influência do Sol, dependendo da intensidade da força de atração dele e da Lua sobre o nosso planeta. Assim como a Terra atrai a Lua, fazendo-a girar ao seu redor, a Lua também atrai a Terra, só que de um jeito mais sutil. O puxão gravitacional de nosso satélite tem pouco efeito sobre os continentes, que são sólidos, mas afeta consideravelmente a superfície dos oceanos devido à fluidez, com grande liberdade de movimento, da água. A cada dia, a influência lunar provoca correntes marítimas que geram duas marés altas (quando o oceano está de frente para a Lua e em oposição a ela) e duas baixas (nos intervalos entre as altas). O Sol, mesmo estando 390 vezes mais distante da Terra que a Lua, também influi no comportamento das marés - embora a atração solar corresponda a apenas 46% da lunar.

Resumo da história: dependendo da posição dos dois astros em relação ao nosso planeta, as marés têm comportamentos diferentes. É aí que entram as fases lunares. Quando a Terra, a Lua e o Sol estão alinhados - ou, como dizem os astrônomos, em oposição ou conjunção -, a atração gravitacional dos dois últimos se soma, ampliando seu efeito na massa marítima. Por outro lado, quando as forças de atração da Lua e do Sol se opõem, quase não há diferença entre maré alta e baixa. Mas esse jogo de forças não é igual em toda parte, porque o contorno da costa e as dimensões do fundo do mar também alteram a dimensão das marés. "Em certas regiões abertas, a água se espalha por uma grande área e sobe só alguns centímetros nas marés máximas. Em outras, como um braço de mar estreito, o nível pode se elevar vários metros", diz o oceanógrafo Joseph Harari, da Universidade de São Paulo (USP).


LUA NOVA

Quando a Terra, a Lua e o Sol se alinham, a atração gravitacional exercida pelos dois astros sobre os oceanos se soma, gerando correntes marítimas que causam uma elevação máxima do nível do mar na direção dessa linha. É época das maiores marés altas, chamadas de marés de sizígia ou máximas

LUA MINGUANTE

Nessa fase lunar, diminui a influência do Sol e da Lua nas marés oceânicas. Na noite em que metade da Lua está visível, a atração atinge seu menor valor. Em Santos, no litoral paulista, por exemplo,a diferença entre a maré alta e a baixa não ultrapassa os 5 centímetros

LUA CHEIA

Cerca de duas semanas depois da Lua Nova, nosso satélite viaja de novo para uma posição em que se alinha com o Sol e a Terra. Essa combinação traz uma nova leva de marés máximas. Nas praias de Santos, o nível do mar pode subir em torno de 1 metro nesse período

LUA CRESCENTE

Agora, a Lua e o Sol formam um ângulo reto de 90º. Nessa situação, a gravitação lunar se opõe à solar - elas só não se anulam porque a Lua, mais perto da Terra, exerce maior poder de atração. Mesmo assim, as diferenças de nível entre as marés alta e baixa são muito menores e recebem o nome de marés de quadratura ou mínimas

Existem alguns lugares no planeta onde a influência das fases da lua sobre a maré é maior. Na baía de Fundy, no Canadá, a diferença entre as marés alta e baixa chega a 18 metros. No monte Saint-Michel, no litoral da França, 14 metros. Na região de Derby, na Austrália, 11 metros. Já na enseada de Cook, na costa sul do Alasca, a elevação atinge 9 metros.


Fontes e indicações:

http://www.brasilescola.com/geografia/lua.htm
http://www.concertoeterno.com/estudos/cronologia/estudo_03/estudo_03_07.htm
http://www.zenite.nu/
http://www.planetario.ufrgs.br/eclipselunar.html
http://www.pescalazer.com/mares/luapesca.html
http://www.karamsmar.com/influenciadaluanapesca.htm
http://www.agrisustentavel.com/discussoes/lua.htm
http://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/pergunta_286355.shtml

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