segunda-feira, 7 de junho de 2010
APRESENTAÇÃO
Blog produzido por uma dupla de estudantes de geografia, que com idéias na cabeça e uma ferramenta poderosa na mão chamada Internet ! Coletaram informações e apresentam de maneira clara e objetiva os assustos visto a seguir.
O blog tem por objetivo trazer conhecimento de uma maneira informal, criar discussões e mostrar sites de auxilio para estudos e pesquisas.
O Universo
Deixando de lado o criacionismo e todas as narrativas religiosas sobre a criação do universo, a teoria mais aceita é a do Big Bang. Há cerca de 14 bilhões de anos, toda a matéria e energia do universo estavam concentradas num único ponto extremamente pequeno, quente e denso. “Aliás, dizer que era um ponto pode dar a impressão errada de que havia alguma coisa em volta, quando na verdade o ‘ponto’ era tudo o que existia ”, afirma o cosmólogo Mário Novello, pesquisador do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas).
Aparentemente, flutuações minúsculas dentro dessa região espalharam seu conteúdo por todas as direções com violência inimaginável – é o que se costuma chamar de Big Bang, a “explosão” que, de acordo com a maior parte dos físicos, gerou a matéria, a energia, o tempo e o espaço. Não haveria sentido falar em “antes” do Big Bang. A primeira expansão teria sido a mais violenta – o que os cientistas chamam de “universo inflacionário” – uma bolha que cresceu rapidamente, definindo as “fronteiras” daquilo que existe. “Não haveria sequer sentido em falar do que está fora dessa bolha – seria o inobservável, o além”, diz Novello.
Pouco a pouco, depois da primeira inflação, o conteúdo absurdamente energético da expansão começou a formar os primeiros núcleos atômicos leves, de elementos como o hidrogênio e o hélio. O primeiro bilhão de anos do universo presenciou o surgimento das galáxias. Com as primeiras supernovas, a formação de elementos atômicos mais pesados – como carbono e ferro – plantou as sementes para o surgimento do Sistema Solar e da vida aqui na Terra.
Há quem aponte problemas nessa visão aparentemente simples da criação. Se o Big Bang foi realmente o início de tudo, uma região com temperatura infinita e densidade infinita, então as leis da física não se aplicariam a ele – o que é uma inconsistência, porque elas deveriam valer para qualquer momento do universo. É por isso que pesquisadores como Novello sugerem que o Big Bang seja parte de um ciclo, e não o real começo de tudo – mas as duas hipóteses, obviamente, ainda precisam ser provadas.
COMPOSIÇÃO DO UNIVERSO
O que temos à nossa volta? Analisando bem, vamos perceber que temos uma infinidade de objetos, objetos estes que são formados basicamente por átomos. Aprimorando nosso pensamento, perceberemos que estamos imersos também em uma infinidade de ondas eletromagnéticas (luz, rádio, TV, microondas, etc). À radiação, está associado o fóton. E, por fim, existem certas reações nucleares que ocorrem em estrelas que têm como subproduto os neutrinos, ou seja, partículas com massa muito pequena e que interagem muito fracamente com a matéria. Os neutrinos produzidos em diversas regiões do espaço estão transitando por todo ele a todo instante. Neste exato momento, milhões de neutrinos atravessam nossos corpos sem que percebamos...
A princípio poderíamos supor que o universo também é constituído basicamente destes três elementos: átomos, fótons e neutrinos. Mas em 1930, o astrônomo suíço Fritz Zwicky, estudando o comportamento dinâmico de galáxias e a influência da massa delas para o efeito de lentes gravitacionais, concluiu que a massa de uma galáxia é cerca de 100 vezes maior que a soma das massas dos seus componentes. Esta matéria excedente, por sua vez, estende-se à dimensões muito maiores que a da galáxia em si e não interage com a radiação luminosa, ou seja, não nos é visível. Por isso, recebeu o nome de Matéria Escura. Suspeita-se que este novo tipo de matéria seja constituída por uma nova partícula elementar, mas esta ainda não foi detectada. Espera-se que com novos avanços em aceleradores de partículas possa ser possível descobrir o constituinte fundamental da matéria escura.
Mas a natureza ainda tinha uma carta na manga... Em 1998 uma grande descoberta teve lugar na área da cosmologia e astronomia: o universo está em expansão, mas a expansão é acelerada! Então foi de extrema necessidade admitir que existe um meio muito tênue que permeia todo o espaço... Este meio tem propriedades exóticas, como por exemplo, uma grande pressão negativa, que causa o efeito de antigravidade e acelera expansivamente as estruturas do universo. A este meio chamou-se Energia Escura.
O mais curioso nos estudos feitos na tentativa de explicar a expansão do universo é que a maioria deles vêm no sentido de ter que acrescentar uma constante cosmológica às equações que está relacionada a uma certa densidade de energia associada ao vácuo. E, portanto, volta-se à idéia de Einstein... Não é a mesma constante, mas a necessidade que nós temos para acrescentar a nossa é a mesma que ele tinha quando acrescentou a dele, ou seja, ajustar o modelo àquilo que precisamos.
Outro fato bastante curioso é que, através de cálculos envolvendo principalmente a dinâmica das galáxias, pode-se estimar a divisão da matéria do universo e fica claro que somente 4% da matéria dele são responsabilidade dos átomos! Menos de 1% são dos neutrinos e fótons, 22% de matéria escura e 74% de energia escura.
Observe que nada está pronto e finalizado no estudo da cosmologia. Vivemos em uma grande época, onde temos oportunidade de pesquisar, e quem sabe até mesmo modificar o modelo que estamos considerando verdadeiro. Ainda há muito o que fazer e o que descobrir...
OS ASTROS
O universo é formado por vários astros, sendo eles nove planetas, as estrelas, os satélites, os cometas e os asteróides e meteoritos. Alguns desses astros possuem luz própria outros não.
Como o sol está localizado no centro do sistema solar, os planetas giram em torno dele. Não têm luz própria e são iluminados pela luz solar, como a Terra. Os nove planetas do sistema solar são Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Alguns pesquisadores consideram um nono planeta, de nome Sedna, que aparece em órbita logo após Plutão.
As estrelas são astros que tem luz própria, sendo que a mais importante delas é o sol, pois ilumina todo o sistema solar.
À noite podemos ver a enorme quantidade de estrelas existentes no universo, elas apresentam diferentes tamanhos, sendo que algumas são maiores que o sol. Porém, aos nossos olhos, o sol parece maior que todas elas, em razão da sua proximidade com a Terra.
Os satélites são luas, corpos menores do sistema solar e não possuem luz própria. A lua é um satélite da Terra.
Os cometas são corpos pequenos, compostos por rochas e gelo. Da Terra podemos ver quando um cometa se move, pois quando passa perto do sol é aquecido, fazendo com que o gelo que possui vire gás incandescente, tornando-se luminoso. Esse gás é o mesmo que aparece nas lâmpadas frias.
Os asteróides e meteoróides são pequenos pedaços de rochas, que também ficam girando na órbita espacial e ao redor do sol. São atraídos pela Terra e alguns deles entram na atmosfera em alta velocidade, fazendo com que se aqueçam, se queimem, podendo ser vistos a olhos nu. Quando isso acontece recebem o nome de estrela cadente. Já do meteoróide que não é totalmente queimado no espaço, os pedaços que sobram caem na superfície terrestre e são chamados de meteoritos.
Por Jussara de Barros
Pedagoga
Equipe Escola Kids
Obs: Plutão não é considerado mais um planeta , mas sim , um planeta anão.
CRIACIONISTAS x EVOLUCIONISTAS
Segundo o pai da psicanálise Sigmund Freud, a humanidade enfrentou dois grandes golpes em sua auto-estima. “O primeiro foi constatar que a Terra não é o centro do Universo. E o segundo quando a biologia desmentiu a natureza especial do homem e o relegou à posição de mero descendente do mundo animal”. Exagero? De acordo com as pesquisas, não. Na Inglaterra, por exemplo, país natal de Charles Darwin, uma em cada quatro pessoas considera que as suas idéias eram uma enganação. Já nos Estados Unidos, uma em cada duas pessoas acredita que somos fruto da criação divina. Resultado curioso para duas sociedades líderes em produção científica.
Mas, em 1920, Freud já sabia o porquê dessa repulsa às idéias de Darwin: admitir que o homem pode ser um simples fruto do acaso é demais para as sociedades. Por isso, 150 anos depois de sua apresentação, a teoria da seleção natural surge com força total e vai parar, inclusive, em tribunais de justiça nos EUA.
De um lado, os evolucionistas, que se baseiam na seleção natural, ou seja, na teoria de que as espécies evoluem ao longo de eras, sofrendo mutações aleatórias, que são transmitidas aos seus descendentes. Do outro, os criacionistas que seguem os preceitos descritos na Gênesis.
Esse embate não faz sentido para a Professora do Museu de Zoologia da USP, Maria Isabel Landim. “O conflito é restrito aos setores fundamentalistas de algumas religiões. Nós sabemos que a leitura literal da Bíblia não é recomendada pela Igreja Católica, que convive bem com o conhecimento científico. Gostaria que essa questão não interferisse no ensino deficiente em ciências”.
Mas não é o que vem acontecendo. Nos últimos anos, muitas escolas americanas de ensino fundamental e médio substituíram os ensinamentos de Darwin pelo criacionismo nas aulas de ciências e biologia. Vários estados americanos já criaram leis que determinam que as escolas ensinem o criacionismo ao lado da Teoria da Evolução. A manobra é motivo de processo judicial por parte de pais de alunos, que normalmente são derrotados nas decisões dos juízes.
No Brasil, a polêmica também existe. As escolas ligadas a instituições religiosas sempre ensinaram o criacionismo. Atualmente, a maioria das escolas mantidas por confissões evangélicas também ensina o criacionismo nas aulas de ciências e biologia. Prova disso é a eliminação da Teoria da Evolução de um livro didático de ciências editado por uma das 56 editoras mantidas pela igreja: “muitos ensinam a evolução como se ela fosse um fato cientificamente comprovado. Isso não é verdade, nem honesto, já que não se podem comprovar cientificamente as origens da vida”. O Ministério da Educação informa que não pode proibir o ensino do criacionismo, mas exige que os livros didáticos apresentem as duas versões.
Sobre essa disputa acirrada entre as correntes que desejam explicar a origem da espécie, o Professor Titular da Faculdade de Educação da USP, Nelio Bizzo, lembra: “Darwin termina o livro falando que um criador poderia ter criado uma ou algumas formas de vida primordiais e estas seguiram seu curso. Darwin acreditava em um mundo governado por leis naturais, não por entidades divinas que regulam o chocar dos ovos em todos os ninhos”. Talvez este embate centenário não agradasse seu criador, que era profundamente religioso e chegou a se preparar para ser pastor da Igreja Anglicana.
Aliás, houve um tempo em que ciência e religião caminhavam de mãos dadas. E ao que tudo indica, o Vaticano acena com uma bandeira branca. Em março, será organizado o simpósio “Evolução biológica: fatos e teorias - uma avaliação crítica 150 anos depois de A Origem das Espécies”.
Isabel Landim lembra que vários cientistas são religiosos. “Muitos colegas professam suas religiões sem grandes conflitos. O que não funciona é misturar as esferas. Se você tem uma leitura literal dos textos sagrados, terá dificuldade em ser um bom cientista. Se você compreende que o nosso conhecimento sobre a natureza não é ofensivo e nem aniquilador de sua religiosidade e que atuam em esferas distintas da sua vivência diária, não há porque temer a evolução”.
Talvez, portanto, a disputa entre evolucionistas e criacionistas não seja uma questão de fé, mas sim de acesso à informação. Tanto que nos EUA o bordão do momento é a “liberdade acadêmica”. Em maio de 2008, foi lançado um filme em apoio às idéias criacionistas chamado ““Expelled: No intelligence allowed”, que foi massacrado pela crítica.
Fontes e indicações:
http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/temas-especiais-19c.asp
http://super.abril.com.br/tecnologia/como-se-formou-universo-444120.shtml
http://www.lucalm.hpg.ig.com.br/mat_esp/big_bang/big_bang.htm
http://www.grupoescolar.com/a/b/7A9B3.jpg
http://www.ced.ufsc.br/men5185/trabalhos/48_Cosmologia/composicao.htm
http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/capitulo1/modulo3/topico3.php
http://www.portaldoastronomo.org/images/autotemas/nuclio_tm_1138619448_3436943.jpg
http://cienciadiaria.com.br/wp-content/uploads/2010/04/elemento117.jpg
http://noticias.terra.com.br/retrospectiva2007/interna/0,,OI2122900-EI10677,00.html
http://pt.wikibooks.org/wiki/Universo_em_que_vivemos/Astros/O_que_s%C3%A3o_buracos_negros%3F
http://www.escolakids.com/o-universo-e-seus-astros.htm
http://www.vocesabia.net/ciencia/curiosidades-sobre-o-universo/
http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/capitulo1/modulo3/topico1.php
O Sistema Solar
O Sistema Solar é constituído pelo Sol e pelo conjunto dos corpos celestes que se encontram no seu campo gravítico, e que compreende os planetas que atualmente compõem o sistema solar, em ordem de sol-espaço: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno. Plutão hoje em dia não é mais considerado um planeta embora esteja ainda no sistema solar, Recentemente outros dois planetas foram descobertos o Oort e Kuiper embora os dois últimos não sabe-se praticamente nada sobre eles, tem uma distância de 30 anos-luz aproximadamente do sol sabe-se de sua existência mas não há nada "comprovante", e uma miríade de outros objectos de menor dimensão entre os quais se contam os planetas anões e os corpos menores do Sistema Solar (asteroides, transneptunianos e cometas).
Ainda não se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Existem várias teorias, mas apenas uma é atualmente aceita. Trata-se da Teoria Nebular ou Hipótese Nebular.
O Sol começou a brilhar quando o núcleo atingiu 10 milhões de graus Celsius, temperatura suficiente para iniciar reações de fusão nuclear. A radiação acabou por gerar um vento solar muito forte, conhecido como "onda de choque", que espalhou o gás e poeira restantes das redondezas da estrela recém-nascida para os planetas que se acabaram de formar a partir de enormes colisões entre os protoplanetas.
FORMAÇÃO
Há 4,5 bilhões de anos teve início a formação do sistema solar a partir de uma nuvem de gás e pó que entrou em colapso em virtude de seu próprio peso e que, devido a seu movimento de rotação, formou um disco ao redor do Sol que nascia
O movimento de rotação do sistema solar primitivo prosseguiu, e a matéria sólida presente no disco começou a aglomerar-se. Alguns aglomerados de matéria mediam vários quilômetros. No centro, o Sol liberava uma enorme quantidade de calor que provocou a aglomeração da matéria.
No sistema solar exterior, formaram-se quatro grandes massas que deram origem aos planetas gigantes gasosos. sua intensa gravidade favoreceu a constituição de densas atmosferas. mais próximos do Sol formaram-se os planetas terrestres.
O sistema solar atual é composto por nove planetas que viajam em torno do Sol descrevendo órbitas estáveis. A maioria deles possui satélites naturais. Os asteróides e os cometas são resíduos do sistema solar primitivo.
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA SOLAR
O Sol contém 99.85% de toda a matéria do Sistema Solar. Os planetas, que se condensaram a partir do mesmo disco de matéria de onde se formou o Sol, contêm apenas 0.135% da massa do sistema solar. Júpiter contém mais do dobro da matéria de todos os outros planetas juntos. Os satélites dos planetas, cometas, asteróides, meteoróides e o meio interplanetário constituem os restantes 0.015%. A tabela seguinte é uma lista da distribuição de massa no nosso Sistema Solar.
* Sol: 99.85%
* Planetas: 0.135%
* Cometas: 0.01% ?
* Satélites: 0.00005%
* Planetas Menores: 0.0000002% ?
* Meteoróides: 0.0000001% ?
* Meio Interplanetário: 0.0000001% ?
PRINCIPAIS ASTROS
Os principais elementos celestes que orbitam em torno do Sol são os oito planetas principais conhecidos atualmente cujas dimensões vão do gigante de gás Júpiter até ao pequeno e rochoso Mercúrio, que possui menos da metade do tamanho da Terra.
Até agosto de 2006, quando a União Astronómica Internacional alterou a definição oficial do termo planeta, Plutão era considerado o nono planeta do Sistema Solar. Hoje é considerado um planeta anão, ou um planetoide, por ser muito pequeno.
Próximos do Sol encontram-se os quatro planetas telúricos, que são compostos de rochas e silicatos, são eles Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Depois da órbita de Marte encontram-se quatro planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno), que são uma espécie de planetas colossais que se podem dividir em dois subgrupos: Júpiter-Saturno e Urano-Neptuno.
Mercúrio é o mais próximo do Sol, a uma distância de apenas 57,9 milhões de quilômetros, enquanto Neptuno está a cerca de 4,5 bilhões de quilômetros.
Os planetas do sistema solar são os oito astros que tradicionalmente são conhecidos como tal: Mercúrio (☿), Vénus (♀), Terra (♁), Marte (♂), Júpiter (♃), Saturno (♄), Urano (♅) e Neptuno (♆). Todos os planetas receberam nomes de deuses e deusas da mitologia greco-romana.
LEIS DE KEPLER
Primeira Lei de Kepler: Lei das Órbitas Elípticas
"O planeta em órbita em torno do Sol descreve uma elipse em que o Sol ocupa um dos focos".
Esta lei definiu que as órbitas não eram circunferências, como se supunha até então, mas sim elipses.
Segunda Lei de Kepler: Lei das áreas
"A linha que liga o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais".
Esta lei determina que os planetas se movem com velocidades diferentes, dependendo da distância a que estão do Sol.
* Periélio é o ponto mais próximo do Sol, onde o planeta orbita mais rapidamente.
* Afélio é o ponto mais afastado do Sol, onde o planeta move-se mais lentamente.
Terceira Lei de Kepler: Lei dos tempos
"Os quadrados dos períodos de revolução dos planetas são proporcionais aos cubos dos eixos maiores de suas órbitas".
Ou seja, sendo T o período de revolução (ano do planeta) e D o eixo maior da órbita de um planeta, tem-se:
T²
--- = k , com constante k
D³
Esta lei indica que existe uma relação entre a distância do planeta e o tempo que ele demora para completar uma revolução em torno do Sol. Portanto, quanto mais distante estiver do Sol mais tempo levará para completar sua volta em torno desta estrela.
ÓRBITA DOS PLANETAS
Em física, órbita é a trajetória que um corpo percorre ao redor de outro sob a influência de alguma força (normalmente gravítica). Segundo as leis do movimento planetário de Johannes Kepler, as órbitas são geralmente elípticas, embora os planetas próximos ao Sol ao redor do qual orbitam tenham órbitas quase circulares.
Mais tarde, Isaac Newton demonstrou que algumas órbitas, como as de certos cometas, são hiperbólicas e outras parabólicas. Albert Einstein, mais tarde, foi capaz de mostrar que a gravidade existe devido a curvatura do espaço-tempo, e que as órbitas dependem de geodésicas e esta é a alternativa mais aceita nos tempos modernos.
Dentro de um sistema solar, os planetas, asteróides, cometas e outros objetos de menor tamanho percorrem órbitas elípticas ao redor do Sol, enquanto que as luas e outros satélites fazem o próprio ao redor dos planetas. Seja qual for a órbita seguida pelo objeto, o corpo ao redor de que descreve sua trajetória se encontra situado no foco da cónica descrita, de modo que sempre podem definir-se dois pontos singulares, como o de maior afastamento ou apoastro, e o de maior aproximação ou periastro.
Órbita dos planetas telúricos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e planeta anão (Ceres). Próximo à órbita de Ceres encontram-se centenas de milhares de asteroides conhecidos. Para referência, a distância média entre a Terra e o Sol é de 150 milhões de km ou 1 UA (Unidade Astronômica).
Planetas jovianos (órbitas de Júpiter e Saturno em verde) e o Sistema Solar interno (órbitas azuis). Entre Júpiter e Marte vemos o cinturaão de asteroides, onde o planeta anão Ceres também orbita. O tamanho dos planetas está fora de escala.
Todos os planetas jovianos: Netuno, Urano, Saturno e Júpiter. Nesta escala mal podemos ver o Sistema Solar interno e aparecem trechos das órbitas dos planetas anões Plutão e Éris. Netuno se encontra a cerca de 4,5 bilhões de km do Sol ou 30 UA.
Visão geral do Sistema Solar. O planeta anão Éris orbita entre 5,7 e 14,6 bilhões de km do Sol (37,8 e 97,6 UA).
Algumas estrelas estrelas são realmente gigantes. O Sol é invisível nesta escala. mu Cephei (constelação da Cefeida) tem um brilho aparente fraco mas é uma das maiores estrelas conhecidas, com diâmetro comparável ao diâmetro da órbita de Saturno.
CINTURÃO DE ASTERÓIDES
O cinturão de asteróides é um anel com 150.000 km de fragmentos rochosos que se situa entre as orbitas de de Marte e Júpiter. Os asteróides variam bastante no tamanho e a maioria tem uma forma irregular. Os asteróides circundam o Sol desde o começo do nosso Sistema Solar, mas a poderosa gravidade de Júpiter impede–os de se tornarem um planeta. Se tal sucedesse , o planeta seria cerca de 1/3 do tamanho da nossa Lua. Alguns asteróides seguiram uma rota fora do cinturão, movendo-se ao longo das orbitas dos planetas.
Ocasionalmente, os asteróides colidem com plantas. Pequenos fragmentos de asteróides colidem com a Terra, como meteoritos. O impacto cria grandes crateras como aquela gigantesca encontrada no deserto do Arizona.
É um planeta que nunca nasceu. O cinturão é um conjunto de milhões de pedregulhos espaciais que giram em torno do Sol, entre as órbitas de Marte e Júpiter. O curioso é que todos os planetas se formaram a partir de cinturões assim. Há 4,6 bilhões de anos, tudo o que existe aqui na Terra estava em pedrinhas que vagavam numa faixa do sistema solar, do mesmo jeito que o cinturão de hoje. A diferença é que essas pedras foram se aglutinando, atraídas uma pela gravidade da outra. E se juntaram até formar uma bela pedrona que hoje chamamos de Terra. Mas, se isso aconteceu com todos os planetas, por que sobrou um cinturão de asteróides? Por causa de um cabo-de-guerra entre a enorme gravidade de Júpiter, maior planeta do sistema, e a do Sol. A chave é a seguinte: quanto mais massa tem um astro, maior sua gravidade, seu poder de atração sobre as coisas que estão próximas dele. "Como os asteróides ficam no meio do caminho entre Júpiter e o Sol, o planeta os atrai para um lado e a estrela para outro.
A gravidade das rochas não é suficiente para vencer essas forças, e elas não conseguem se aglutinar", diz o astrônomo Roberto Dias da Costa, da Universidade de São Paulo (USP). Na origem do sistema solar, o vapor d’água que estava onde hoje fica Júpiter encontrou uma temperatura baixa o suficiente para virar gelo. Como a quantidade de gelo era, e ainda é, bem maior que a de outros elementos sólidos no espaço, aquilo que viria a ser o maior planeta do sistema solar logo ganhou um núcleo. Este, por sua vez, forneceu gravidade para o astro crescer rápido demais, até ficar com uma massa 318 vezes maior que a da Terra. Com um gigante desses por perto, ficou impossível o cinturão de asteróides se transformar em um planeta. Júpiter chegou a engolir boa parte dos pedregulhos que orbitavam essa região. Tanto que, se as rochas espaciais restantes no cinturão se juntassem, formariam um planeta com metade do tamanho da Lua.
Fontes e indicações:
http://www.clubedeastronomia.com.br/asteroi.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_kepler
http://www.astro.iag.usp.br/~gastao/PlanetasEstrelas/sistemasolar.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Solar
http://osistemasolar.vilabol.uol.com.br/sistema_solar.htm
http://www.solarviews.com/portug/solarsys.htm
http://educar.sc.usp.br/sam/kepler_roteiro.html
http://agfozneiva-m.ccems.pt/mod/resource/view.php?id=1733
http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/pergunta_286678.shtml
http://www.clubedeastronomia.com.br/asteroi.php
http://static.hsw.com.br/gif/asteroid-belt-3.gif
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/foto/0,,10964957-EX,00.jpg
http://ciencia.hsw.uol.com.br/cinturoes-de-asteroides2.htm
A Terra
A TERRA
Da perspectiva de que nós estamos na Terra, nosso planeta parece ser grande e robusto, com um oceano interminável de ar. Do espaço, astronautas freqüentemente têm a impressão de que a Terra é pequena, e tem uma fina e frágil camada de atmosfera. Para um viajante do espaço, as características que distingüem a Terra são as águas azuis, as massas de terra verdes e marrons, e o conjunto de nuvens brancas contra um fundo negro.
Muitos sonham em viajar pelo espaço e ver as maravilhas do universo. Na realidade, todos nós somos viajantes espaciais. Nossa espaçonave é o planeta Terra, viajando a uma velocidade de 108.000 quilômetros (67.000 milhas) por hora.
A Terra é o terceiro planeta do Sol, a uma distância de 150 milhões de quilômetros (93,2 milhões de milhas). Leva 365,256 dias para a Terra girar em torno do Sol e 23.9345 horas para a Terra efetuar uma rotação completa. Ela tem um diâmetro de 12.756 quilômetros (7.973 milhas), apenas poucas centenas de quilômetros maior que o de Vênus. Nossa atmosfera é composta por 78 porcento de nitrogênio, 21 porcento de oxigênio, e 1 porcento de outros componentes.
A Terra é o único planeta conhecido a abrigar vida, no sistema solar. O núcleo de nosso planeta, de níquel-ferro derretido girando rapidamente, provoca um estenso campo magnético que, junto com a atmosfera, nos protege de praticamente toda a radiação prejudicial vinda do Sol e outras estrelas. A atmosfera da Terra nos proteje dos meteoros, cuja maioria queima-se antes de poder atingir a superfície.
De nossas viagens pelo espaço, temos aprendido muito sobre nosso próprio planeta. O primeiro satélite Norte-americano, Explorer 1, descobriu uma intensa zona de radiação, agora chamada de cinturão de radiação de Van Allen. Este cinturão é formado por uma camada de partículas carregadas que são capturadas pelo campo magnético da Terra em uma região, de formato toroidal, em volta do equador. Outras descobertas feitas por satélites mostram que o campo magnético de nosso planeta é distorcido, tendo uma forma de gota de lágrima, devido ao vento solar. Também sabemos agora que nossa fina atmosfera superior, a qual acreditava-se ser calma e sem incidentes, ferve de atividade -- expandindo-se de dia e contraindo-se à noite. A atmosfera superior, afetada pelas mudanças na atividade solar, contribui para o clima e meteorologia na Terra.
Além de afetar a meteorologia da Terra, a atividade solar causa um dramático fenômeno visual em nossa atmosfera. Quando as partículas carregadas do vento solar são capturadas pelo campo magnético da Terra, elas colidem com as moléculas de ar de nossa atmosfera acima dos pólos magnéticos do planeta. Estas moléculas de ar tornam-se então incandescentes e são assim conhecidas como auroras ou luzes do norte e do sul.
ROTAÇÃO DA TERRA
Rotação é o movimento que a Terra faz ao girar em torno de seu próprio eixo no sentido anti-horário. Não só a Terra, mas todos os planetas do sistema solar e o Sol realizam o movimento de girar em torno de si mesmo. A rotação completa da Terra (360º) dura exatamente 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos.
Esse movimento é responsável por pela existência dos dias e das noites. Quando um lado da Terra está para o lado do sol, é dia, consequentemente, do lado oposto é noite. Sem o movimento da Rotação não haveria vida na Terra, já que este movimento desempenha um papel primordial no equilíbrio de temperatura e composição química da atmosfera.
A Terra realiza o movimento de rotação a uma velocidade impressionante: medida na linha do equador, ela atinge 1,674 km/h. É mais rápida que o som, que se propaga a cerca de 1,2 mil km/h. A velocidade de rotação de Júpiter, o maior planeta do sistema solar, é de 40 mil km/h na linha do equador.
A rotação do planeta Terra ocorre de oeste para leste, ou seja, o Leste vê o nascer do sol primeiro que o Oeste. Um exemplo disso é o caso do Brasil e do Japão, onde a diferença de fusos horários é exatamente 12 horas, assim, quando no Japão são 6h da manhã, no Brasil são 6h da tarde.
TRANSLAÇÃO DA TERRA
Translação é um dos movimentos que a Terra realiza, ocorre quando o nosso planeta executa um deslocamento em torno do Sol de forma elíptica.
Ao desenvolver o movimento de translação, o planeta Terra locomove a uma velocidade de cerca de 108 mil km/h. O afastamento existente entre a Terra e Sol oscila ao longo do ano.
De acordo com os cálculos elaborados por pesquisadores da área de astronomia, o tempo para concluir o movimento de translação é de 365 dias e 6 horas, que equivale a um ano. As horas restantes (6) são acumuladas ao longo de quatro anos para totalizar um dia (6 horas. 4 anos = 24 horas ou um dia), o ano no qual ocorre esse fato é conhecido como ano bissexto.
Esse movimento sofre variações durante seu trajeto que podem aproximar ou distanciar a Terra do Sol. O período no qual ocorre a aproximação é denominado de periélio, a distância entre os dois (Terra e Sol) é de aproximadamente 147. 500.000 km, em contrapartida, quando se encontram mais afastados a distância é de aproximadamente 152.500.000 km.
O movimento de translação, juntamente com a inclinação de 66º33’ no eixo de rotação da Terra, são responsáveis diretos pelo surgimento das estações do ano (inverno, verão, outono e primavera).
Em determinados meses do ano um hemisfério recebe luz e calor com mais intensidade que o outro, dando origem a verões e invernos. Quando é verão no hemisfério sul é inverno no hemisfério norte e vice-versa. Já no outono e primavera a quantidade de luz e calor se equivale.
Quando ocorre o recebimento de luz e calor de forma desigual nos hemisférios o fenômeno é chamado de solstício, esse período acontece nos dias 21 de junho e 21 de dezembro, e marcam a chegada do inverno e do verão.
No momento em que os dois hemisférios recebem luz e calor de maneira igual, o fenômeno é denominado de equinócio, que se inicia nos dias 21 de março e 23 de setembro, a principal característica desses dias é que as noites e os dias possuem o mesmo tempo de duração (12 horas), essas datas determinam o começo do outono e da primavera.
Movimentos menos comentados
Precessão: É um movimento realizado pela Terra, seu movimento parece com o do movimento de um pião, o tempo para realizar esse movimento é de 25.800 anos. O movimento de precessão é realizado em torno de um eixo perpendicular.
Nutação: Movimento em torno da normal ao plano da órbita, é causado por alterações gravitacionais da lua e do sol, a duração desse movimento é de 18,6 anos.
Consequencia da Translação no cotidiano
AS ESTAÇOES DO ANO
As estações do ano acontecem por causa da inclinacão do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano. A este movimento dá-se o nome de movimento de translacção e a sua principal consequência é a mudança das estações do ano.
Estação do ano é uma das quatro subdivisões do ano baseadas em padrões climáticos. Elas são a Primavera, o Verão, o Outono e o Inverno.
Inicialmente o ano era dividido em duas partes:
• O período quente (em latim: "ver"): era dividido em três fases: o Prima Vera (literalmente "primeiro verão"), de temperatura e humidade moderadas, o Tempus Veranus (literalmente "tempo da frutificação"), de temperatura e humidade elevadas, e o Æstivum (em português traduzido como "estio"), de temperatura elevada e baixa humidade.
• O período frio (em latim: "hiems") era dividido em apenas duas fases: o Tempus Autumnus (literalmente "tempo do ocaso"), em que as temperaturas entram em declínio gradual, e o Tempus Hibernus, a época mais fria do ano, marcada pela neve e ausência de fertilidade.
Posteriormente, para ajustar as estações à posição exacta dos equinócios e solstícios, correlacionando-as com a influência do movimento de translacção associado à inclinação do eixo da Terra, convencionou-se, no ocidente, dividir o ano em somente quatro estações. Em algumas culturas, ainda se divide o ano em cinco estações, como a China. Outros Países como a Índia dividem o ano em apenas três estações: uma estação quente, uma estação fria e uma estação chuvosa.
A Primavera é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres.
A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral". A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 21 de Março e termina a 21 de Junho. A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.
Do ponto de vista da Astronomia, a primavera do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro. No caso do hemisfério norte inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.
Como se constata, no dia do equinócio o dia e a noite têm a mesma duração. A cada dia que passa, o dia aumenta e a noite vai encurtando um pouco, aumentando, assim, a insolação do hemisfério respectivo.
O Verão é uma das quatro estações do ano. Neste período, as temperaturas permanecem elevadas e os dias são longos. Geralmente, o Verão é também o período do ano reservado às férias.
O Verão do hemisfério norte é chamado de "Verão boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Verão austral". O "Verão boreal" tem início com o solstício de Verão do Hemisfério Norte, que acontece cerca de 21 de Junho, e finda com o equinócio de Outono nesse mesmo hemisfério, por volta de 23 de Setembro. O "Verão austral" tem início com o solstício de Verão do Hemisfério Sul, que acontece cerca de 21 de Dezembro, e finda com o equinócio de Outono, por volta de 21 de Março nesse mesmo hemisfério.
No Verão, os dias são grandes, e as noites pequenas. Nos dias do Solstício, acontecem os maiores dias do ano, e as noites mais pequenas.
O Outono é a estação do ano que sucede ao Verão e antecede o Inverno. É caracterizado por um abaixamento das temperaturas médias , (excepto nas regiões próximas ao equador) e pelo amarelecer e pela queda das folhas das árvores, que indica a mudança entre o Verão e o Inverno.
O Outono do hemisfério norte é chamado de "Outono boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Outono austral". O "Outono boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro. O "Outono austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 21 de Março e termina a 21 de Junho.
Do ponto de vista da Astronomia, o Outono, no hemisfério norte inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro. No caso do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.
O inverno do hemisfério norte é chamado de "inverno boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "inverno austral". O "inverno boreal" tem início com o solstício de inverno no hemisfério norte, que ocorre por volta de 21 de dezembro, e termina com o equinócio de primavera, que acontece perto de 21 de março nesse mesmo hemisfério. O "inverno austral" tem início com o solstício de inverno no hemisfério sul, que ocorre por volta de 21 de junho, e termina com o equinócio de primavera, que acontece perto de 23 de Setembro nesse mesmo hemisfério.
Acontece porque os raios solares incidem de uma forma quase perpendicular no hemisfério onde acontece o verão e consequentemente, tem uma incidência tangencial no hemisfério oposto. Quanto maior a inclinação dos raios solares, menores serão as temperaturas médias à superfície da Terra.
É a estação do frio e da neve.
Para entender como acontecem as estações imagine que você está no campo, longe da cidade, e todos os dias você observa o Sol se pôr no horizonte. A primeira coisa que percebe é que o Sol não está se pondo exatamente no Oeste, mas um pouco ao lado.
A cada dia você constata que o pôr-do-sol se dá num local diferente e decide fazer uma marcação na cerca da propriedade. Você não muda o seu ponto de observação, apenas faz marcas que coincidam com o local em que ocorre o pôr-do-sol.
Após um ano, você percebe que o Sol fez um movimento de vai e vem no horizonte e três pontos têm maior interesse em suas marcações na cerca. Em apenas dois dias do ano o Sol se pôs precisamente no Oeste.
Essas também foram as únicas ocasiões em que o dia e a noite tiveram a mesma duração (12 horas cada um). Você identificou os equinócios. Há também dois pontos extremos, em que o Sol atinge o seu maior afastamento do Oeste. Foram os dias em que tiveram início o verão e o inverno.
No dia em que começou o verão o Sol estava mais ao Sul, e este foi também o dia mais longo do ano. Quando o inverno começou o Sol estava mais para o Norte e a noite foi a mais longa de todo o ano.
São os solstícios, quando o Sol parece ter parado no horizonte. Se a experiência tivesse sido feita no hemisfério Norte, a única diferença é que com o Sol mais ao Sul seria o solstício do inverno, e não do verão. A mesma inversão ocorreria entre primavera e outono.
A rigor, solstícios assinalam a ocasião em que a declinação solar é máxima e isso corresponde ao “meio” da estação, não o seu início. Raciocínio semelhante também se aplica aos equinócios. Porém, e apenas por convenção, há muito tempo utilizamos esses pontos da trajetória aparente do Sol (que são muito fáceis de identificar) para assinalar o início das estações do ano.
Fontes e indicações:
http://astro.if.ufrgs.br/solar/earth.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/rotacao-terra.htm
http://www.explicatorium.com/CFQ7-Esta%E7oes-do-ano.php
http://www.zenite.nu/
A Lua
A Lua é o satélite natural do planeta Terra, distanciados por aproximadamente 384.405 km. Estima-se que exista um número superior a 150 Luas no Sistema Solar, somente Netuno possui treze; Saturno, quarenta e oito; e Júpiter, sessenta e duas. A maior Lua do Sistema Solar é Titãn, seu tamanho é duas vezes superior ao da lua terráquea. A nossa Lua é o único corpo celeste a receber seres humanos.
O seu diâmetro é de aproximadamente 3.500 km, por essa razão seu tamanho é 80 vezes inferior ao do planeta Terra. Ao longo da superfície lunar não são identificados gases, como nitrogênio, oxigênio ou mesmo água.
Esse corpo celeste é visto da Terra e exibe várias fases, mesmo assim expõe sempre a mesma face. O tempo gasto para realização do movimento de rotação é o mesmo para o de translação. No movimento de rotação a lua gira em torno de si mesma, sendo necessários 27 dias e 7 horas (tempo igualmente gasto para o movimento de translação - deslocamento em torno do Sol).
A face da Lua iluminada apresenta uma temperatura de aproximadamente 127°C, enquanto que a face não iluminada gira em torno de – 170°C
Ao contrário do planeta Terra, a Lua não possui atmosfera. A superfície lunar permanece ilesa por milhões de anos, exceto as crateras causadas pelas colisões de meteoritos.
A Lua interfere diretamente nas marés, em razão das águas oceânicas serem atraídas durante o deslocamento orbital desse corpo celeste.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Os Movimentos da Lua
Assim como a Terra, a Lua executa 2 movimentos simultâneos principais. O primeiro é o de translação, pelo qual descreve uma órbita elíptica em torno da Terra: tal movimento é também denominado de “revolução lunar”. Os 2 pontos máximos de aproximação e afastamento entre a Terra e a Lua recebem, respectivamente, os nomes de “perigeu” e “apogeu”. A Lua completa essa órbita em 27 dias, 7 horas, 43 minutos e 11,6 segundos. O segundo movimento, denominado de “rotação”, é realizado em igual intervalo de tempo e, por essa coincidência, a Lua tem sempre a mesma face voltada para a Terra, o que é ilustrado pela figura abaixo.
Fases Lunares
O aspecto da lua se modifica diariamente. Mas isso se deve tão somente a posição relativa da Lua, Terra e Sol. A cada dia o Sol ilumina a Lua sob um ângulo diferente, à medida que ela se desloca em torno da Terra. Um ciclo completo leva 29 dias e meio e se chama mês lunar, lunação, revolução sinódica ou ainda período sinódico da Lua. Em cada dia da lunação enxergamos a Lua um pouco diferente e assim podemos imaginar cerca de 30 diferentes fases da Lua – mas isso ainda não é o bastante.
Porém, na prática, geralmente apenas quatro fases lunares recebem denominações especiais: são as luas crescente, cheia, minguante e nova.
Entre duas fases iguais (duas luas novas, por exemplo) passam-se 29,5 dias. Portanto, em 1 ano temos 12,4 ciclos lunares completos. Isto significa que uma mesma fase pode acontecer no mínimo 12 e no máximo 13 vezes num único ano.
As fases crescente, cheia, minguante e nova não duram uma semana, como sugerem alguns calendários. Na verdade elas acontecem apenas num certo dia do mês e em instantes críticos que correspondem a situações geométricas muito bem definidas na posição relativa entre Sol, Terra e Lua.
No caso dos “quatros” (crescente e minguante), um observador vê a metade do disco lunar iluminado. Ou, em outras palavras, a metade do hemisfério lunar voltado para a Terra – o que por sua vez corresponde a 1/4 da superfície lunar iluminada, daí o termo.
Quando é Lua Cheia vemos o disco lunar 100% iluminado. Quando é Lua Nova não a vemos, pois não há luz solar refletida (0% de iluminação). Nos demais dias do mês a Lua não é cheia e nem nova. Ela pode estar crescendo ou minguando, mas enquanto não chegar o momento, ainda não será quarto-crescente nem quarto-minguante
Uma mesma fase lunar ocorre para o mundo todo, não importa a localização do observador. Porém, elas não são vistas da mesma forma. No hemisfério Norte o aspecto da Lua é invertido em relação ao visto por um observador no hemisfério Sul.
As Fases
Nova
É quando o hemisfério lunar voltado para a Terra não reflete nenhuma luz do Sol. Dizemos também que a Lua está em conjunção com o Sol. A Lua Nova só é visível durante os eclipses do Sol que, aliás, só acontecem quando é Lua Nova. Nessa fase, o ângulo entre Sol, Terra e Lua é praticamente zero. A Lua Nova nasce por volta das seis horas da manhã e se põe às seis da tarde. Ou seja, ela transita pelo céu durante o dia.
Crescente
Cerca de sete dias e meio depois da Lua Nova, a Lua deslocou-se 90° em relação ao Sol e está na quadratura ou primeiro quarto. É o quarto-crescente. A Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite. Seu aspecto é o de um semicírculo voltado para o Oeste. Vista do hemisfério Sul, a aparência do quarto-crescente lembra a letra “C”, de crescente. Mas no hemisfério Norte, ao contrário, a Lua crescente se parece um “D”.
Cheia
Passados 15 dias da Lua Nova, dizemos que a Lua está em oposição ao Sol. É Lua Cheia. Os raios solares incidem verticalmente sobre o nosso único satélite natural, iluminando 100% do hemisfério voltado para a Terra. O ângulo Sol-Terra-Lua agora é de 180 graus.
Curiosamente, essa é a pior ocasião para observar a Lua ao telescópio, pois a luz do Sol que incide sobre o satélite quase não produz sombra, o que dificulta o reconhecimento de crateras e outros acidentes do terreno. A Lua Cheia é visível durante toda a noite, nascendo por volta das dezoito horas e se pondo às seis da manhã. Somente numa noite de Lua Cheia pode acontecer um eclipse lunar.
Minguante
Uma nova quadratura surge quando a diferença angular é de 270°. Neste dia, o aspecto da Lua é de um semicírculo voltado para o Leste. A Lua nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia, aproximadamente. O quarto-minguante é também conhecido como quarto-decrescente e, visto do hemisfério Sul, a Lua realmente lembra uma letra “D” (de decrescente).
Eclipse Lunar
Um eclipse lunar ocorre quando a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite. Mas como se dá esta interposição?
Durante o ciclo lunar de 29,5 dias, a Lua apresenta suas fases em relação à Terra. Na fase Nova, acontece um alinhamento Sol-Lua-Terra, e o observador terrestre não pode ver a face iluminada da Lua, pois ela não está voltada para o nosso planeta. É como se o satélite estivesse "de costas" para a Terra, com a frente iluminada. A fase Cheia acontece quando a Terra toma a posição mediana do alinhamento. Alinham-se Sol-Terra-Lua e, desta forma, a face iluminada do satélite volta-se para a Terra. Todo o disco lunar fica visível e temos as belas noites de Lua Cheia.
Os eclipses lunares ocorrem sempre na fase Cheia, pois é nesta ocasião que a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua. Mas há um fato que impede de haver um eclipse lunar a cada Lua Cheia. É a inclinação da órbita lunar.
O movimento que a Lua realiza em torno da Terra e o movimento que a Terra realiza em torno do Sol, não se dão no mesmo plano. O plano de órbita lunar tem uma inclinação de 5 graus em relação ao plano de órbita da terrestre.
Estas órbitas têm dois pontos de contato: os nodos lunares. Quando a Lua, em seu movimento, alinha-se com a Terra e o Sol e está próxima aos nodos ocorrem os eclipses, pois, nestas ocasiões, os astros estão praticamente num mesmo plano e as sombras que projetam no espaço podem atingir o outro astro. Dependendo da fase lunar, veremos então ou o Sol ou a Lua eclipsados. Os eclipses solares ocorrem durante a fase Nova, e os lunares, durante a Lua Cheia.
O termo que designa o plano de órbita terrestre é eclíptica, e notamos que é próximo a este plano que podem ocorrer os eclipses. As duas palavras têm a mesma raiz grega: ekkleipsis.
Durante a Lua Cheia, quando nosso satélite está próximo a um dos nodos de sua órbita, a sombra projetada pela Terra pode atingir a Lua de três maneiras diversas, ocasionando um eclipse penumbral, parcial ou total. O eclipse total acontece quando a Lua mergulha totalmente na sombra cônica da Terra. O parcial ocorre quando apenas parte do disco lunar é eclipsado pela sombra da Terra, e o penumbral, quando apenas a penumbra terrestre atinge o satélite. Pela sua beleza, o eclipse lunar total é o mais notável dos três.
No momento em que ocorre o eclipse lunar, ele é visível em qualquer ponto da Terra que tenha a Lua acima do horizonte. Conforme o disco lunar é obscurecido pela sombra da Terra, a Lua não desaparece, mas toma diferentes tonalidades, próximas do vermelho. A coloração vermelha é resultado da luz solar refratada pela atmosfera terrestre e sua tonalidade depende, entre outros fatores, da quantidade de poeira presente na atmosfera. O astrônomo francês Danjon criou uma escala para atribuir a cada eclipse um coeficiente de brilho apresentado pela Lua na fase da totalidade. Nesta escala, que vai de zero a 4, os menores valores correspondem a um eclipse muito escuro e o maior valor ao eclipse claro, em que a Lua se apresenta vermelha ou alaranjada, com a borda da sombra brilhante.
Marés
As marés na Terra constituem um fenômeno resultante da atração gravitacional exercida pela Lua sobre a Terra e, em menor escala, da atração gravitacional exercida pelo Sol sobre a Terra.
A idéia básica da maré provocada pela Lua, por exemplo, é que a atração gravitacional sentida por cada ponto da Terra devido à Lua depende da distância do ponto à Lua. Portanto a atração gravitacional sentida no lado da Terra que está mais próximo da Lua é maior do que a sentida no centro da Terra, e a a atração gravitacional sentida no lado da Terra que está mais distante da Lua é menor do que a sentida no centro da Terra.
Em relação ao centro da Terra, um lado está sendo puxado na direção da Lua e o outro lado está sendo puxado na direção contrária. A maré do lado oposto não é causada pela rotação da Terra. Como a água flui muito facilmente, ela se "empilha" nos dois lados da Terra, que fica com um bojo de água na direção da Lua e outro na direção contrária.
Enquanto a Terra gira no seu movimento diário, o bojo de água continua sempre apontando aproximadamente na direção da Lua. Em um certo momento, um certo ponto da Terra estará embaixo da Lua e terá maré alta. Aproximadamente seis horas mais tarde (6h 12m), a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua, e ele terá maré baixa. Dali a mais seis horas e doze minutos, o mesmo ponto estará a 180° da Lua, e terá maré alta novamente. Portanto as marés acontecem duas vezes a cada 24h 48, que é a duração do dia lunar.
Se a Terra fosse totalmente coberta de água, a máxima altura da maré seria 1 m. Como a Terra não é completamente coberta de água, vários aspectos resultantes da distribuição das massas continentais contribuem para que a altura e a hora da maré variem de lugar a outro. Em algumas baías e estuários as marés chegam a atingir 10 m de altura
Os Efeitos das Fases da Lua no Cotidiano
Muito se fala sobre as fases da lua, sobre seus efeitos sobre a agricultura , a pesca , as marés e até, crenças populares sobre quando cortar o cabelo , as unhas , engravidar.
Nada é comprovado pela ciência , só o que temos certeza é a ação das marés.
Vamos aos mais falados:
PESCA
A força gravitacional exercida pela Lua sobre a Terra tem acção fundamental no movimento cíclico das marés quer dos oceanos quer dos principais cursos de água doce, influenciando indirectamente a actividade diária dos peixes. Cientificamente não está devidamente provado que a Lua exerça uma clara influência directa na pesca no que diz respeito ao comportamento dos peixes, mas uma longa experiência humana tem vindo a registar em vastas zonas do mundo diversas reacções comuns e sucessivas de muitas espécies piscícolas relativamente às várias fases lunares
Na Lua nova existe uma falta de luminosidade lunar que faz com que os peixes fiquem no fundo das águas, período neutro.
Na Lua crescente a luminosidade ainda é pequena e são pouco os peixes que sobem a superfície, período regular.
Na Lua cheia a luminosidade é intensa, fazendo com que os peixes sejam atraídos para a superfície e provocando também um aumento de seu metabolismo e portanto de seu apetite, período ótimo.
Na Lua minguante nesta fase os peixes ainda estão na parte mais rasa das águas, aproveitando o que resta da luz, período bom.
AGRICULTURA
Lua Minguante
Nesta fase é pouca a influência da lua sobre a terra. É provável que esta força seja insignificante.A energia ou força contida na terra tende a descer. Daí pensam no que os mais velhos dizem “nesta fase da lua as coisas que crescem da terra para fora minguam, e as coisas que crescem de fora para dentro vigora (raízes)”.
Na prática observando o comportamento das hortaliças, concluiu-se que nessa fase plantam-se raízes; rabanetes, beterraba, cenoura, inhame, batata, cebola de cabeça (bulbos) e outras. Isto porque a planta ao germinar, primeira força o enraizamento, demora mais a nascer, retarda um pouco o crescimento, porte menor, raízes mais desenvolvidas.
Quanto à seiva, a planta absorve menos quantidade de seiva no caule, nas folhas e nos ramos. Fase boa para tirar bambus, madeiras para construção e cabos para ferramentas, etc.
OBS: A durabilidade é maior, resiste mais ao ataque de pragas. Bom para fazer desbrota (porque a planta está menos concentrada de seiva, cicatriza mais rápidos os ferimentos e dificulta a penetração de parasitas). Faz-se a poda caso queira retardar a brotação (lembrando que podas repetitivas nessa fase da lua podem levar a planta ao enfraquecimento, e até mesmo interromper o seu ciclo de vida).
O que acontecerá se plantarmos raízes na lua forte? No caso das hortaliças, a planta vegeta muito chegando algumas a não produzirem raízes.
OBS: Em todas as fases sempre é bom você pegar o auge da lua (dois ou três dias após ter começado a fase); com exceção da minguante, que você poderá pegar a partir do quinto dia da cheia, isto porque está minguando, mas não descartando a possibilidade dela exercer pequena influência sobre a planta.
A batata – doce e a mandioca têm duas opções para o plantio:
1. Plantar na minguante as ramas da batata ou a maniva da mandioca no mesmo dia que forem colhidas.
2. Colher a ramas ou as manivas dois ou um dia antes da nova, deixar murchar a sombra e plantar a partir do segundo dia da nova.
Quando colocamos as ramas ou as manivas para murchar, elas perdem reservas (seivas) e ao plantar na lua nova elas tendem a forçar tanto o broto quanto a raiz (lei de sobrevivência).
Lua Nova
Nesta fase, ela começa exercer influência sobre a Terra, a seiva (sangue da planta) manifesta-se em maior quantidade no caule, em direção aos ramos. Nesta fase, planta-se mais couve - comum, almeirão, cebolinha, espinafre, plantas medicinais e outras.
OBS: Planta-se mais para o aproveitamento de folhas; exceto as verduras folhosas que aglomeram as folhas (o mesmo que formar cabeça) repolho, chicória, alface, couve –chinesa e outras.
Bom também para o plantio de árvores cujo objetivo é produção de madeira.
Lua Crescente
Fase em que a lua exerce influência muito boa sobre as plantas, nessa fase a seiva está presente em maior quantidade no caule, nos ramos e nas folhas.
Fase boa para plantar tomate, pimentão, jiló, quiabo, berinjela, feijão – vagem, pepino, abóbora, milho, arroz, feijão e outras, sejam frutíferas, legumes ou cereais.
Bom para se fazer enxerto, poda (para brotação rápida).
OBS: O tomate plantado nesta fase lunar produz mais, as pencas ficam mais próximas, com mais frutos; já na minguante, produz pouco; na lua nova, alonga-se a haste e as pencas distanciam mais uma das outras; na cheia, vegeta mais, menos frutos por penca com maior probabilidade de ataque de pragas.
Lua Cheia
Fase em que a influência sobre a terra chega ao ponto máximo, mas só nos primeiros dias, porque depois de sofrer efeito da minguante. No início desta fase planta-se: repolho, couve-flor, alface e outras. Além das hortaliças esta fase é ótima para o plantio de flores.
É importante frisar que nesta fase a seiva se concentra na copa da planta (ramos e folhas).
MARÉS
Na verdade, a Lua não produz esse efeito sozinha. Os movimentos de subida e descida do nível do mar - as chamadas marés - também sofrem influência do Sol, dependendo da intensidade da força de atração dele e da Lua sobre o nosso planeta. Assim como a Terra atrai a Lua, fazendo-a girar ao seu redor, a Lua também atrai a Terra, só que de um jeito mais sutil. O puxão gravitacional de nosso satélite tem pouco efeito sobre os continentes, que são sólidos, mas afeta consideravelmente a superfície dos oceanos devido à fluidez, com grande liberdade de movimento, da água. A cada dia, a influência lunar provoca correntes marítimas que geram duas marés altas (quando o oceano está de frente para a Lua e em oposição a ela) e duas baixas (nos intervalos entre as altas). O Sol, mesmo estando 390 vezes mais distante da Terra que a Lua, também influi no comportamento das marés - embora a atração solar corresponda a apenas 46% da lunar.
Resumo da história: dependendo da posição dos dois astros em relação ao nosso planeta, as marés têm comportamentos diferentes. É aí que entram as fases lunares. Quando a Terra, a Lua e o Sol estão alinhados - ou, como dizem os astrônomos, em oposição ou conjunção -, a atração gravitacional dos dois últimos se soma, ampliando seu efeito na massa marítima. Por outro lado, quando as forças de atração da Lua e do Sol se opõem, quase não há diferença entre maré alta e baixa. Mas esse jogo de forças não é igual em toda parte, porque o contorno da costa e as dimensões do fundo do mar também alteram a dimensão das marés. "Em certas regiões abertas, a água se espalha por uma grande área e sobe só alguns centímetros nas marés máximas. Em outras, como um braço de mar estreito, o nível pode se elevar vários metros", diz o oceanógrafo Joseph Harari, da Universidade de São Paulo (USP).
LUA NOVA
Quando a Terra, a Lua e o Sol se alinham, a atração gravitacional exercida pelos dois astros sobre os oceanos se soma, gerando correntes marítimas que causam uma elevação máxima do nível do mar na direção dessa linha. É época das maiores marés altas, chamadas de marés de sizígia ou máximas
LUA MINGUANTE
Nessa fase lunar, diminui a influência do Sol e da Lua nas marés oceânicas. Na noite em que metade da Lua está visível, a atração atinge seu menor valor. Em Santos, no litoral paulista, por exemplo,a diferença entre a maré alta e a baixa não ultrapassa os 5 centímetros
LUA CHEIA
Cerca de duas semanas depois da Lua Nova, nosso satélite viaja de novo para uma posição em que se alinha com o Sol e a Terra. Essa combinação traz uma nova leva de marés máximas. Nas praias de Santos, o nível do mar pode subir em torno de 1 metro nesse período
LUA CRESCENTE
Agora, a Lua e o Sol formam um ângulo reto de 90º. Nessa situação, a gravitação lunar se opõe à solar - elas só não se anulam porque a Lua, mais perto da Terra, exerce maior poder de atração. Mesmo assim, as diferenças de nível entre as marés alta e baixa são muito menores e recebem o nome de marés de quadratura ou mínimas
Existem alguns lugares no planeta onde a influência das fases da lua sobre a maré é maior. Na baía de Fundy, no Canadá, a diferença entre as marés alta e baixa chega a 18 metros. No monte Saint-Michel, no litoral da França, 14 metros. Na região de Derby, na Austrália, 11 metros. Já na enseada de Cook, na costa sul do Alasca, a elevação atinge 9 metros.
Fontes e indicações:
http://www.brasilescola.com/geografia/lua.htm
http://www.concertoeterno.com/estudos/cronologia/estudo_03/estudo_03_07.htm
http://www.zenite.nu/
http://www.planetario.ufrgs.br/eclipselunar.html
http://www.pescalazer.com/mares/luapesca.html
http://www.karamsmar.com/influenciadaluanapesca.htm
http://www.agrisustentavel.com/discussoes/lua.htm
http://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/pergunta_286355.shtml
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